terça-feira, 29 de março de 2016

EXPOSIÇÃO CIDADES 

ZÈCÉSAR

PLUS GALERIA

12 DE MARÇO A 16 DE ABRIL DE 2016-03-25
Rua 114, n. 70, Setor Sul, Goiânia/Goiás/Brasil

A exposição está distribuída em três salas.
Na primeira estão 'cidades montadas dentro de caixinhas'... 
não é um trabalho novo dentro da série Metrópolis, as caixas já apareceram na primeira exposição. Desde o início da série foram realizadas algumas, e foram recentemente retomadas – se é que se pode dizer que alguma vez foram abandonadas – com um sentido lúdico e, talvez, com alguma diferenciação em sua execução.
Cidades encaixotadas. De certa forma a expressão remete ao crescimento desordenado das cidades, das metrópoles superpovoadas, da qualidade de vida da cidade grande, das favelas ou de bairros repletos de edifícios sem espaço adequado de circulação.
São recortadas e coladas como um quebra cabeça, formas como de portas, janelas, prédios e casas, dentro de caixas de tamanhos ou formatos diversos (não maiores que cinqüenta centímetros) – caixas encontradas, embalagens de diversos materiais.









A segunda sala é composta de trabalhos feitos em caixas de computadores 
 – portanto, trabalhos tridimensionais - de tamanhos em torno de trinta por quarenta por quinze centímetros (altura, comprimento e largura).

Foram ‘gravadas’ nessas caixas portas e janelas baseadas 
nas janelas fotografadas na Cidade de Goiás, antiga capital do Estado, de forma que remetessem a seus casarios coloniais – sem, claro, qualquer pretensão de ‘reprodução’ fiel da realidade.

Cada caixinha é uma casa. 
O que significa que se poderia até pensar em uma proposta de montagem que simulasse uma cidade. Mas não necessariamente. São quatorzes caixas-casas.






A última sala se compõe de oito litografias a a seco, processo que tenho investigado desde  início do ano de 2014. É um procedimento desenvolvido pelo canadense Nick Semenoff, muito utilizado por Raul Cabello, professor na Universidad Nacional Autónoma de México, onde aprendi os rudimentos que me permitiu explorá-lo no ateliê da Faculdade de Artes Visuais da UFG.
A litografia a seco consiste na realização de um processo litográfico em uma chapa de ofsete, em que não se utiliza água como no processo tradicional em pedra. Aplica-se sobre a chapa desenhada uma camada fina de silicone. O silicone é que repele a tinta, permitindo que somente a imagem seja entintada.
Em geral as matrizes foram realizadas com mais de uma técnica combinadas. Mas, me vali da experimentação de transferência de fotocópias de fotografias feitas por mim ou de folhetos de propagandas imobiliárias, complementadas com lápis 6B, caneta bic, tonner e goma arábica. Fiz também algumas experiências com desenho com ponta seca e mini retífica sobre a chapa coberta com silicone. 

Realizei ainda algumas impressões com duas chapas de desenhos diferentes sobrepostas, em geral uma imagem de árvores sobre imagens de edifícios, ou vice versa, como uma forma de fazer um contraponto entre a aridez da cidade e a natureza.
 (matriz)







quarta-feira, 9 de março de 2016


No próximo sábado - 12.03.2016 - estarei inaugurando uma nova exposição individual na 'Plus Galeria', em Goiânia - Goiás - Brasil.
Brevemente postarei fotografias dos trabalhos e do evento de abertura.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Uma boa notícia: Goiânia ganha um novo espaço para a arte:
R3 Gabinete de Arte 
sob a direção de Cleandro Jorge, Divino Sobral e Guilherme Wohlgemuth
que foi inaugurado ontem com a participação de 21 artistas contemporâneos
(entre eles, eu).
Ótima notícia. Goiânia anda um pouco carente de bons espaços. Longa vida ao R3 (ou R ao Cubo !?)

"O R³ Gabinete de Arte abre seu espaço (...), apresentando obras dos 21 artistas integrantes de seu elenco. Depois de alguns anos de aspirações, após alguns meses de intenso trabalho que nos exigiu muita dedicação e amor, finalmente podemos receber o público para uma viagem à arte contemporânea produzida em Goiás. Sejam bem vindos!" (texto dos coordenadores do espaço)