segunda-feira, 29 de outubro de 2012



Visão geral do salão superior da Exposição Realidad Ciudad Brasil Cuba
no Espaço Furnas Cultural - Rio de Janeiro


À direita trabalhos de G. Fogaça (Brasil), à esquerda Fernando Ekman (Brasil), ao fundo Ernesto Sargentón (Cuba)

 
 Salão inferior da sala de exposições, ZèCésar (Brasil).
 
Abaixo, as fotos individualizadas, feita pelo fotógrafo Valdemi Teixeira





 
Sem título, pintura e incisões sobre papelão, 84 x 64 cm, 2012

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sem título, pintura e incisões sobre papelão, 60 x 105 cm, 2012


Sem título, pintura e incisões sobre papelão, 104,5 x 69 cm, 2012

Sem título, pintura e incisões sobre papelão, 79,5 x 90 cm, 2012


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
Sem título, pintura e incisões sobre papelão, 79,5 x 90,5 cm, 2012


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sem título, pintura e incisões sobre papelão, 80 x 99,5 cm, 2012


 Sem título, pintura e incisões sobre papelão, 80 x 99,5 cm, 2012
 
A exposição fica aberta até o dia 9 de dezembro de 2012, de terça a sexta, das 14 às 18 h e
sábado, domingo e feriados, das 14 às 19 h.
 
Espaço Furnas Cultural
Rua Real Grandeza, 219, Botafogo, Rio de Janeiro


sábado, 13 de outubro de 2012

Colegas, companheiros, amigos,
estou participando de uma exposição coletiva no Rio de Janeiro, a partir deste próximo dia 18 de outubro. São três artistas brasileiros e quatro cubanos cuja temática é a cidade.
Vejam o convite abaixo. Confiram, compareçam, prestigiem-nos!!!


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Esse trabalho meu foi premiado no II Concurso Itamaraty de Arte Contempoânea, junto com mais dezenove artistas, vai fazer parte do acervo do Itamaraty.


O título do trabalho é Metrópolis 47. É composto de cinco módulos, que dá uma dimensão total 2,50 m de comprimento por 1 de altura.

E um trabalho realizado em papelão de caixa de embalagens, com recortes, incisões e colagem, que remetem à idéia de cidade, particularmente à cidade grande, com suas aglomerações de edifícios, superposições de formas, caos urbano.

É um trabalho de 2005, e já tinha sido exposto anteriormente na Faculdade de Educação – UFG, em 2006, na Casa de Cultura da América Latina – CAL – em Brasília, em 2007 e em Belo Horizonte na Galeria Paulo Campos, em 2009.

Como é um trabalho grande e do qual eu particularmente gosto muito, tinha vontade de doá-lo a uma instituição pública, para que pudesse ser visto frequentemente pelas pessoas. O Concurso do Itamaraty foi uma oportunidade que me apareceu de concretizar essa vontade.

Agora ele pertencerá ao Acervo do Itamaraty que editará um catálogo trilíngue (Português, Inglês e Espanhol) com as imagens de todas as obras vencedoras, acompanhadas de breves textos sobre os artistas.

O resultado completo do concurso pode ser visualizado no sítio do Itamaraty: www.concursodearte.itamaraty.gov.br

sábado, 28 de abril de 2012

...arriscando por onde nunca me arrisquei, talvez influenciado por minha viagem ao México (salve Rivera, Orosco e outros) me aventurei a fazer esse pequeno e desprentensioso mural no meu ateliê, entre os dois portões. Feito com verniz acrílico transparente e pigmentos, vamos ver quanto tempo resiste ao sol da tarde e às intempéries...


domingo, 11 de março de 2012

Pesquisa em Arte - última parte

Pesquisa em materiais e poéticas visuais

               Há alguns anos já tenho trabalhado com papelões de caixas de embalagens, cortando, recortando, colando, fazendo incisões. Representando de alguma forma, sem preocupações muito realistas, o aglomerado das cidades, a sobreposição de edifícios, o caos urbano. Ao mesmo tempo tenho transformado em cidades um dos dejetos mais comuns do lixo urbano, a caixa de papelão. O que a cidade descarta eu transformo em sua representação. É um trabalho muito aproximado com os processos de gravura, no momento em que estão muito presentes os cortes e incisões no papelão, proveniente mesmo de minha prática e raciocínio de gravador. Esses trabalhos já renderam várias exposições e um livro de artista (Metrópolis, Goiânia, Editora da UFG, 2008. – Livro de Artista).
Recorte e colagem em papelão (50 x 120 cm)

Recorte e colagem em papelão (50 x 120 cm)
            Até esse momento não havia trabalhado com cores sobre os papelões. Exceções apenas a algumas caixas cuja embalagem tinha alguns elementos coloridos que me pareceu interessante aproveitar nas imagens criadas com ele. Mas eram apenas pequenos detalhes, que podiam ser significativos naquela imagem, mas que não constituíam um trabalho a cores. Ultimamente tenho trabalhado com pintura nos papelões.
            Mas a idéia surgiu por outras vias. Recebi um convite – que tomei como um desafio – de pintar alguns instrumentos de percussão feitos por um fabricante de instrumentos artesanais profissionais. São tambores, usados em músicas populares brasileiras, como alfaias, zabumbas e caixas de folias, tamanhos variados, com cerca de um metro e meio de cilindro, por 40 a 60 centímetros de altura. Resolvi fazer nos tambores o mesmo motivo de minhas gravuras e papelões.
            Iniciei “desenhando” com fita crepe imagens de cidades nos tambores, recobrindo-os em seguida com tinta e, ao final, retirando as fitas, deixando a descoberto o desenho.

Alfaia pintada para o luthier Marco Aurélio (Dondim) - percussionista e fabricante artesanal de instrumentos profissionais de percussão

Alfaia

Caixa de folia
Transferi a idéia para os papelões, realizando o mesmo procedimento nos papelões, máscaras com fita crepe que depois da pintura são recortadas com estilete, deixando aparecer o desenho das imagens nas partes onduladas dos papelões. Dessa forma tenho realizado um trabalho muito mais pictórico, trabalhando com pincéis e rolinhos de espumas, e tinta acrílica transparente com pigmentos em pó.

Pintura e recorte em papelão - 2011 (60 x 100 cm)